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Amor as magrelas convive

com os perigos

REDAÇÃO PEDALAR

Os cicloativistas correm perigos recorrentes nos percursos realizados, tanto de acidentes como de insegurança. As falhas no planejamento de infraestrutura cicloviária põem em risco os cidadãos. O famoso “fininho” dos carros reforça a necessidade da implementação de uma estrutura adequada para as pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte.

 

“Pedalar pelas ruas requer atenção e coragem. A grande maioria dos motoristas não respeita os ciclistas. Se não estiver esperto, os carros batem na gente. Já fui vítima de colisão e também de assalto”, conta Isaque Gomes, auxiliar de serviços gerais.

 

A bike ultrapassa fronteiras e cumpre trajetos longos. Às vezes, há imprevistos durante a rota, mas os obstáculos fazem parte do roteiro. Percorrer distâncias maiores com o modal foi uma das façanhas de Luis Carlos, corretor de imóveis que usa a bicicleta como meio de locomoção há dez anos.

 

“Mesmo quando acontece algo que a infraestrutura não atende, como furar um pneu e não ter uma borracharia por perto, a iniciativa mais coerente para melhorar o trânsito e a saúde é andar de bicicleta. Com ela, é possível ir para todo lugar. Já fui de Paulista até Recife (22 quilômetros) e as experiências foram ótimas. São aventuras”, relata

 

A pedalada serve como exercício físico, poupa tempo e proporciona um contato maior com a cidade dando uma sensação de pertencimento. Além disso, não congestiona o trânsito, não polui e traz benefícios para a saúde. Para o estudante Rafael Valois, a magrela só traz vantagens, apesar da falta de estrutura e da violência.

 

“Minha vida é andar de bicicleta. Preciso dela pra tudo, trabalho, viagem e lazer. Pedalar faz bem para o corpo e para a consciência, além de ser algo prático. Já percorri distâncias longas, como ir da minha casa, no Prado (Zona Oeste), até a praia de Maria Farinha”, relata.

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